Sexagem Fetal
Sexagem Fetal
A Sexagem Fetal é um exame utilizado EXCLUSIVAMENTE para determinar o sexo do bebê a partir de uma amostra de sangue materno. Portanto, ele não indica gravidez, não detecta viabilidade fetal e tampouco alterações genéticas no feto.
O que é a sexagem fetal?
É um exame laboratorial que analisa fragmentos de DNA fetal presentes na corrente sanguínea materna. Essa técnica é baseada na biologia molecular e tem como objetivo identificar a presença ou ausência do cromossomo Y, que está associado ao sexo masculino.
Durante a gestação, fragmentos do DNA do bebê (DNA fetal livre) circulam no sangue da mãe. Quando esses fragmentos são detectados em laboratório, é possível determinar o sexo do feto com base em marcadores genéticos:
- Presença do cromossomo Y: o bebê é do sexo masculino.
- Ausência do cromossomo Y: o bebê é do sexo feminino.
No caso de gestação gemelar, o teste de sexagem fetal consegue afirmar o sexo dos gêmeos somente na gestação monozigótica, pois ambos compartilham o mesmo sexo. Por outro lado, gêmeos dizigóticos (fecundação de 1 óvulo) que podem apresentar sexo diferente, frente a um resultado masculino, o teste indica a presença de pelo menos um dos fetos masculino, não podendo esclarecer o do outro feto. A ausência de DNA masculino (em placenta univitelina ou bivitelina), indica que ambos os fetos são femininos.
Quando pode ser feito?
Na Materno Fetal o exame pode ser realizado a partir da 10ª semana de gestação, preferencialmente após confirmação da idade gestacional por ultrassonografia. Quanto mais avançada a gestação, maior a concentração de DNA fetal no sangue da mãe, o que aumenta a confiabilidade do resultado.
Em quais situações o exame não é recomendado?
Embora a acurácia do exame seja superior a 98,5%, há limitações técnicas e fisiológicas que podem afetar os resultados:
- Gestantes que receberam transfusão sanguínea em período inferior a 6 meses, especialmente se o doador for do sexo masculino.
- Gestantes que realizaram transplantes de órgãos sólidos e de medula óssea, principalmente se o doador pertence ao sexo masculino.
- Gestação ou aborto recente (inferior a 6 meses), que pode causar permanência do DNA fetal anterior no sangue materno.
- Gestações múltiplas (em especial as dizigóticas), fertilização in vitro e hiperovulação podem gerar resultados ambíguos.
- Uso de anticoagulantes com heparina (ex: Clexane, Fragmin, Liquemine).
Como é feita a coleta?
A coleta é simples e semelhante a um exame de sangue comum. É feita por punção venosa e não oferece qualquer risco para a gestante ou para o bebê. Não é necessário jejum e o procedimento pode ser realizado em poucos minutos.
Na Clínica Materno Fetal, oferecemos o exame de sexagem fetal com o cuidado e a atenção que esse momento especial merece. Nossa equipe está preparada para orientar cada gestante de forma individualizada, com respeito à sua história, expectativas e necessidades.