O ecocardiograma fetal deve ser feito com quantas semanas de gestação?

O ecocardiograma fetal deve ser feito com quantas semanas de gestação?
Atualizado em 30 de August de 2023

O ecocardiograma fetal é indicado rotineiramente a partir de 24 semanas de gestação, sendo considerado o período ideal entre 24 e 28 semanas. Para algumas gestantes, quando apresentam condições especificas que levam ao risco de arritmias fetais, esse exame é indicado mais precocemente, com cerca de 18 semanas de idade gestacional.

Nesse caso, o intuito não é avaliar de maneira definitiva a anatomia fetal, mas, sim, o ritmo do coração e o risco do bebê ao longo da gestação evoluir com arritmias. Sendo assim, o feto que é avaliado de forma precoce certamente necessitará realizar acompanhamento. Além disso, quando chegar na idade habitual da avaliação rotineira da anatomia cardíaca, ele será avaliado de maneira completa.

Mas, uma vez esclarecido com quantas semanas é indicado realizar o ecocardiograma fetal, há outras questões importantes. Por exemplo: por que é importante realizar este exame específico do coração do bebê?

Neste artigo, respondemos essas e outras dúvidas bastante comuns. Além disso, mostramos onde o exame pode ser realizado em Florianópolis, SC. Para saber mais a respeito, continue a leitura!

O que é o ecocardiograma fetal e por que é importante realizá-lo?

Rápido, seguro e indolor, o ecocardiograma fetal (ou, simplesmente, ecofetal) é imprescindível para uma avaliação completa do bebê durante a gestação. Na prática, trata-se de um exame ultrassonográfico indicado para avaliar a anatomia (estruturas físicas) e a função do coração do feto.

Graças a esse tipo de ultrassonografia obstétrica, pode-se detectar, precocemente, malformações cardíacas congênitas, tanto estruturais como funcionais. Dessa forma, o ecocardiograma fetal é importante para:

  • avaliar os riscos intrauterinso e pós-natal da malformação cardíaca diagnosticada;
  • verificar se há indicação de tratamento antes do nascimento — o que é indicado em casos específicos de arritmias e de algumas cardiopatias congênitas;
  • averiguar a necessidade de realizar o tratamento no período pós-natal imediato, ou seja, logo após o nascimento;
  • programar o parto em um hospital especializado, assim como os recursos e a equipe empregados na cirurgia (quando indicada).

Portanto, o diagnóstico precoce faz toda diferença, principalmente, no prognóstico de bebês com condições graves, que necessitam de intervenção intraútero ou imediatamente após o nascimento. Afinal, além de propiciar o melhor tratamento e diminuir o risco de morte ou de complicações graves, ainda favorece o bem-estar e a qualidade de vida a longo prazo.

Com quantas semanas de gestação o ecocardiograma fetal deve ser feito?

Antes de respondermos à pergunta sobre com quantas semanas o ecocardiograma fetal deve ser feito, é preciso esclarecer alguns pontos importantes. Vamos lá?

A indicação formal para a realização desse tipo de exame é feita para as gestantes com fatores de risco aumentados para malformações cardíacas. É o caso, por exemplo:

  • das portadoras de doenças reumatológicas, diabetes insulino dependente ou diabetes gestancional;
  • das que têm histórico familiar de cardiopatias congênitas;
  • das que fazem uso de certos medicamentos;
  • de gestações múltiplas (gemelaridade);
  • de fetos com suspeita de síndromes genéticas ou ;
  • de casos com alteração de transluscência nucal;
  • da detecção de arritmias fetais no ultrassom obstétrico; entre outros achados.

Acontece que a ocorrência da maioria dos casos de malformações cardíacas não tem relação com fatores de risco mencionados. Dessa forma, recomenda-se que o ecocardiograma fetal seja feito por todas as grávidas, de alto ou baixo risco, como parte da rotina pré-natal. Ele pode ser realizado a partir da 18ª semana de gestação, mas deve ser feito, de preferência, entre a 24ª e a 28ª semanas.

Como o exame é realizado?

Para realizar o exame, a gestante fica alguns minutos deitada de modo a facilitar a localização e visualização do coração do feto. Em seguida, o examinador — especialista em cardiologia fetal — captura as imagens do órgão por meio de um aparelho chamado transdutor.

Vale destacar que as “fotografias” devem incluir diferentes projeções. Dessa forma, pode-se avaliar todas as estruturas anatômicas, bem como mapear o fluxo sanguíneo, proporcionando um alto grau de precisão diagnóstica.

O que o ecofetal pode diagnosticar?

O ecocardiograma fetal permite diagnosticar uma série de cardiopatias congênitas que, sem o devido cuidado, podem ser fatais. Para evitar desfechos ruins, muitas vezes, é necessário intervir no período intrauterino ou imediatamente após o clampleamento do cordão umbilical.

Com isso, objetiva-se aumentar as chances de uma evolução mais favorável. Felizmente, graças aos avanços na acurácia diagnóstica e no entendimento sobre os comportamentos das alterações cardíacas nos períodos pré e pós-natal, as recomendações terapêuticas estão cada vez mais assertivas!

Onde realizar um ecocardiograma fetal em Florianópolis?

Agora que você sabe com quantas semanas é indicado realizar o ecocardiograma fetal, fica a dúvida sobre onde realizá-lo. Se você mora na região de Florianópolis (SC), conte com a Clínica Materno Fetal para fazer essa e outras ultrassonografias obstétricas com rapidez, segurança e precisão!

Em caso de dúvida, sinta-se à vontade para entrar em contato. Nossa equipe está pronta para ajudar!

CRM-SC 4876 Ginecologia e Obstetrícia RQE-SC 1760 Especialista em Ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia RQE-SC 9672
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